Existe uma tendência de guardar roupas e objetos ligados a boas lembranças. Podem ser até herdados, como uma colcha do século 19, protegida dentro de uma caixa com papel de seda. Abro-a, pelo menos uma vez ao ano, pensando que ela poderia ser usada também como toalha de mesa. Mas esse projeto nunca é posto em prática. E aquele vestido de festa que usei na apresentação de um programa de TV, em horário nobre, ao lado de Rui Spohr? Dei a ele para o seu precioso Museu da Moda, que seria uma dádiva cultural para Porto Alegre.
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