Testemunha do que acontece no cotidiano de uma família, uma leal empregada de muitos anos pode ser preciosa fonte de informações para o biógrafo de uma personalidade. Assim aconteceu com Celeste Albaret, a empregada de Marcel Proust, e com a austríaca Paula Fichtl, governanta de Sigmund Freud. Além do depoimento gravado pelo psicanalista Detlef Berthelsen, autor de Dia a Dia com a Família Freud (Editora Civilização Brasileira), Paula também auxiliou na reconstituição da residência onde o pai da psicanálise mantinha seu consultório, em Viena. O local, na Rua Bergasse, foi mais tarde transformado em museu.
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