Em meio ao desenrolar das investigações contra Sean "Diddy" Combs, novas informações sobre as famosas festas privadas promovidas pelo rapper, chamadas de "freak-offs", estão vindo à tona. Conforme informações do site TMZ, o músico exigia que os convidados para os eventos assinassem um acordo de confidencialidade para que nada fosse divulgado para o público externo.
Diddy está preso desde 16 de setembro, denunciado por conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. No centro das acusações estão as "freak-offs", eventos que, segundo as autoridades, evolviam sexo coercitivo, uso de drogas, estupros e intimidação.
O TMZ compartilhou um desses documentos de sigilo aos quais teve acesso. Uma das imposições detalhadas pelo portal de notícias é que quem assinasse o acordo ficava proibido de compartilhar qualquer informação relacionada a Diddy ou a seus familiares, parceiros, cônjuges e amigos.
Além disso, não era permitido que o rapper ou qualquer pessoa próxima a ele fosse filmada ou fotografada. Os participantes ficariam impedidos também de dar entrevistas ou escrever livros sobre Diddy e sobre as festas. Para que essas ações fossem possíveis, era necessário que o músico assinasse um termo de consentimento por escrito.
O acordo de confidencialidade tinha como validade um prazo de 70 anos ou toda a vida do artista, mais 20 anos após a sua morte. A determinação seria o tempo que fosse mais longo.
Detalhes a respeito de qual seria a multa em caso de descumprimento não foram revelados.
Atualmente, Diddy está detido na Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, em Nova York. Ele declara-se inocente das acusações. Seu julgamento está agendado para ocorrer em maio de 2025.