Cinebiografias que buscam dar conta da completa trajetória de personalidades com vida e obra repletas de elementos de alta relevância tendem, de maneira geral, a resultar em retratos superficiais do homenageado. Elis Regina (1945 – 1982) é uma dessas personagens desafiadoras de um resumo à altura de seu gigantismo. Jovem que deixou Porto Alegre para semear no Rio de Janeiro a moderna música popular brasileira, mulher de personalidade forte que se impôs em um universo masculino e viveu paixões tão arrebatadoras quanto conturbadas, cantora de voz potente e cristalina que lapidava joias que lhe eram confiadas pelos mais talentosos compositores.
Estreia
Premiada em Gramado, cinebiografia "Elis" contempla gigantismo de cantora gaúcha
Filme que entra em cartaz nos cinemas nesta quinta-feira tem como grande destaque trabalho da atriz Andréia Horta
Marcelo Perrone
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