Os reajustes, para cima e para baixo, no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) devem demorar uma semana para chegar ao consumidor. Este é o período médio de rotatividade de estoque, segundo o presidente do Sindicato das Revendedoras de Gás do Rio Grande do Sul, Ronaldo Tonet. O GLP também é chamado de gás de cozinha.
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Nesta quarta-feira (7), a Petrobras divulgou a adoção de uma nova política de preços para gás de uso doméstico, em recipientes de capacidade de até 13kg. Assim como faz com a gasolina e diesel desde outubro do ano passado, a revisão de preços será mensal.
Tonet achou boa a mudança mensal de preços, mas criticou que o gás seja cobrado de forma diferente conforme o recipiente.
– Subsídio nunca é bom e favorece práticas desleais.
Variação de R$ 11
As correções terão vigência a partir do dia 5 de cada mês. Excepcionalmente agora em junho, vale a partir desta quinta-feira (8). O aumento de 6,7% anunciado pela Petrobras é para a refinaria. A projeção é de alta de R$ 1,25 para o consumidor. Mas isso depende de cada distribuidora e revendedora.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio no Rio Grande do Sul está em R$ 57,94. Mas entre o preço mínimo e máximo dos 40 postos pesquisados pela ANP, há uma variação de R$ 11.
– E aqui em Cachoeira do Sul, tem lugar cobrando R$ 36 pelo botijão – comenta Tonet.
A nova política de preços da Petrobras não se aplica ao GLP para uso industrial/comercial.