Papa Francisco, Tom Brady, Neymar e até o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão ao lado da pesquisadora brasileira Celina Turchi na lista das cem pessoas mais influentes do mundo feita pela revista norte-americana Time. Os nomes foram anunciados nesta quinta-feira, e o jantar com os homenageados ocorre na próxima terça-feira, em Nova York.
No fim de 2015, Celina coordenou a força-tarefa que buscava respostas para o aumento no número de casos de microcefalia no Brasil. Junto de outros pesquisadores, ela conseguiu comprovar a relação entre o zika vírus e os casos da malformação. Hoje, ela coordena o Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefalia (Merg), que desenvolve o primeiro estudo caso-controle relacionando o zika com essa doença.
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O Merg é formado por cerca de 30 pesquisadores de Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Pernambuco, Universidade de Pernambuco, Universidade Federal de Pernambuco, Secretaria de Saúde de Pernambuco, Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Fundação Altino Ventura, Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).
No ano passado, a pesquisadora goiana também entrou na lista das 10 personalidades mais influentes da ciência, organizada pela publicação científica Nature. Em março, ela recebeu o prêmio "Faz Diferença", na categoria Personalidade do Ano, do Jornal O Globo, ao lado da médica paraibana Adriana Melo. No mesmo mês, foi contemplada com a Medalha do Mérito Heroínas do Tejucupapo, concedida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Secção Pernambuco, entre outras premiações.
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