A atriz Maria Flor relembrou algumas situações de racismo que vivenciou com o ex-namorado Jonathan Haagensen. Revelada por novelas da Globo e pelo seriado 3%, da Netflix, Maria falou sobre causos durante os três anos de namoro. "Eu, branca, garota da zona sul do Rio de Janeiro, achei que podia fazer justiça", disse ela, em um trecho da publicação que soma mais de 170 mil curtidas.
Em um dos relatos do post, a atriz recordou um dia em que tentou subir o Morro do Vidigal com Jonathan, mas que os dois foram parados por policiais e revistados. "Aquilo era humilhante. Eu, na minha jovem arrogância, desci do carro e gritei com o policial. E perguntei indignada o que ele estava fazendo. O Jonathan pediu para eu parar, mas eu gritei e perdi a mão. E o policial nos levou para a delegacia por desacato", relembra.
Ela também indicou que seus seguidores refletissem sobre o descaso diário diante dos negros. "Temos que olhar para o lado e perceber que a não existência de um negro na escola do nosso filho não é normal, que não ter um negro no cinema ao nosso lado não é normal, não ter um negro num restaurante não é normal, não ter um negro no ambiente de trabalho não é normal", escreveu.
Em seu desabafo, Maria também acredita que o término do relacionamento tem relação com as situações vividas. "Hoje eu acho que nosso namoro terminou pela nossa incapacidade de perceber essa gigante distância social que existe na cor da nossa pele".