Rosane de Oliveira
No interior do Rio Grande do Sul, é raro encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar de uma briga de bugio. Na disputa pela liderança do bando ou pela atenção da bugia, os animais gritam, urram e chegam ao ponto de jogar fezes um no outro. Com o perdão pela comparação escatológica, os últimos dias da campanha para presidente da República no horário eleitoral lembram uma briga de bugio. Os responsáveis pelo marketing das campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT) desistiram de tentar conquistar eleitores pelos méritos dos candidatos e apostam na desqualificação recíproca do adversário.
GZH faz parte do The Trust Project