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Com a situação das UTIs sob controle, mesmo depois da retomada da construção civil e da indústria, o prefeito Nelson Marchezan vai afrouxar um pouco mais as restrições à atividade econômica em Porto Alegre. O decreto que está sendo redigido a várias mãos na tarde desta segunda-feira (18) deve trazer a autorização para a reabertura, com restrições, de bares, restaurantes, shopping centers, academias de ginástica, museus e bibliotecas. As igrejas devem receber autorização para reabrir as portas, mas com limitação do número de pessoas.
Como regra geral, a limitação será de 50% da capacidade definida no Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI), mas cada setor terá normas específicas. Em todas as atividades deve ser exigida a distância mínima de dois metros entre uma pessoa e outra, exceto nas academias de ginástica, onde a tendência é de estabelecer uma área de 16 metros quadrados por aluno.
Tanto para os shopping centers quanto para bares e restaurantes, a prefeitura acatará os protocolos propostos pelo setor, que se dispõe a funcionar com restrições bastante rígidas. No caso dos bares, a liberação inclui os que funcionam na Orla do Guaíba.
No caso dos restaurantes, o decreto estadual proíbe a abertura dos que trabalham com autosserviço. Nos estabelecimentos que trabalham com bufê, a ideia é que uma pessoa seja designada para servir os clientes.
Marchezan sabe que a liberação pode aumentar o índice de contaminação, mas acredita que tanto os clientes quanto os proprietários de estabelecimentos comerciais entenderão a necessidade de respeitar regras de higiene e de distanciamento. Caso a situação saia de controle, a prefeitura voltará a apertas as restrições.
No mapa de riscos do governo do Estado, Porto Alegre está com bandeira laranja, que significa nível médio de restrição. Além de seguir o decreto estadual, a prefeitura vai definir regras próprias para cada setor, levando em conta o número de trabalhadores e o potencial de clientes. Nada muito detalhado, para não inviabilizar a fiscalização.
— Sabemos que é o isolamento que pode segurar a transmissão. Por isso, a abertura não pode ser descontrolada — diz o prefeito.