Os pedidos de intervenção militar que se multiplicaram pelo Brasil desde o início da greve dos caminhoneiros revelam o outro lado de um movimento que começou como protesto contra o aumento do preço do diesel. Trata-se de uma mistura de indignação “com tudo que está aí”, como em 2013, com a fantasia de que todos os problemas do país seriam resolvidos se os militares retornassem ao poder. Esquecem os pregadores do golpe que no regime vigente de 1964 a 1985 esse tipo de protesto não era permitido. Se alguém tentasse, seria contido pela força dos tanques.
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