Vereadores da base governista se mostram resistentes à ideia de cortar isenções na passagem de ônibus para pessoas com idade entre 60 e 64 anos. A proposta, em discussão na prefeitura, conta com a simpatia de Nelson Marchezan para integrar um pacote que será enviado à Câmara em abril. O prefeito está disposto a acabar com o que considera "gratuidades demais"no transporte público.
Líderes da base também discordam da proposta que terminaria com a obrigatoriedade de cobradores após as 20h. Alegam que a medida marcaria o início do fim da profissão e que, portanto, seria necessário preparar os profissionais para exercerem outras atividades. Sobre pessoas que têm entre 60 e 64 anos, dizem que essa idade as obriga a gastar mais com remédios e saúde.
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Por outro lado, a base do governo na Câmara parece disposta a rever os benefícios para estudantes no transporte público. Atualmente, do Ensino Fundamental à universidade, todos têm direito a pagar meia passagem. Vereadores aliados de Marchezan aceitam limitar esse desconto apenas para estudantes que comprovarem baixa renda familiar.
Outra proposta polêmica deve chegar ao parlamento em abril: o prefeito não admite que o município continue pagando o salário de líderes sindicais. Um projeto de lei vai propor que os próprios sindicatos arquem com a conta.