Carlos Gerbase
Os exemplos são muitos. Talvez o mais impressionante seja o do filósofo francês Edgar Morin. Aos 101 anos, segue escrevendo e participando ativamente da vida cultural do planeta. Manoel de Oliveira, cineasta português que dirigiu 33 longas, viveu até os 106. Aos 105, dirigiu um curta. Mas não precisamos olhar para tão longe. O escritor, roteirista e diretor gaúcho Tabajara Ruas, aos 80, segue realizando seus filmes, que resgatam momentos históricos fundamentais do Rio Grande do Sul. Será que esse pessoal não cansa? A cantora e compositora carioca Fernanda Abreu esteve em Porto Alegre, no ano passado, para apresentar o espetáculo 30 Anos de Baile. Numa entrevista a GZH, aos 60 anos de idade, declarou: “Pretendo, até os 90, estar criando e me inspirando”. Será que não é pouco, Fernanda?