Fernando Gomes
Mesmo sendo veloz e resistente a temperaturas extremas, uma borboleta que no mundo só é encontrada nos campos nativos da região Sul do Brasil e em partes do Uruguai, da Argentina e do Paraguai corre o risco de deixar de existir. A Campoleta (Euryades corethrus), que ganhou este nome numa eleição online realizada no ano passado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), enfrenta inimigos maiores do que a própria natureza: o homem e, consequentemente, o fim do habitat natural. É o que aponta a conclusão da tese de doutorado do biólogo Guilherme Atencio, que será defendida nesta terça-feira (14), na UFRGS. Dos 63 locais visitados em 10 mil quilômetros percorridos entre 2016 e 2017, em apenas 14 a borboleta foi encontrada.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- ufrgs
- vídeo
- instagramgzh