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Últimas de pedro-gonzaga

Coluna

Pedro Gonzaga: Abecedário (à maneira de Szymborska)

Queria dizer umas palavras a A, que não poderia dizer por enquanto a B, muito menos com franqueza a C, mas prefiro ler D, cujas palavras, essas sim, são úteis há quase dois milênios, o que bem sabe E,...

Coluna

Pedro Gonzaga: O início e o fim

Os dois se olham. Alguns passos os separam. Um dia, um deles tinha acreditado que tudo era uma questão de dar os passos certos. Em lugares assim, entre luzes favoráveis e móveis de madeira, ambos come...

Coluna

Pedro Gonzaga: Caliche

Naquele ano, o time da sétima série se tornara uma ameaça real. Estávamos na oitava e leváramos, até então, vantagem física nos campeonatos da pequena escola onde estudei. Mas agora eles contavam com ...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: A verdadeira folia

Da minha vida extinta de tradutor profissional guardo, acima de tudo, um aprendizado: quão assombrosas, quão intransponíveis podem ser certas expressões de um idioma, em suas construções populares, tr...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: Indicações

Então é Natal. E se lembraram da Simone era o objetivo, senão agora já estão lembrando dela, e nada como esse espírito de comunhão nas festividades, seja pela maravilha, seja pelo horror. Presentes ma...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: Os Nelsons

Era o saguão de um hotel no Interior, na época em que fazíamos cerca de cem shows por ano, de modo que é difícil lembrar quando e onde isso aconteceu. Há pessoas que lembram perfeitamente de fatos, ou...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: O programa

Se eu pudesse escolher mais uma atividade inviável (além do latim, da poesia, do saxofone), gostaria de ter um programa de televisão que percorresse as livrarias do Brasil para apresentá-las, mas some...

Pedro Gonzaga -

Lançamento

Pedro Gonzaga reúne crônicas publicadas no Segundo Caderno

"Que tristes são as coisas consideradas sem ênfase." A frase de Drummond escolhida por Pedro Gonzaga como epígrafe de seu primeiro livro de crônicas, O livro das coisas verdadeiras, define o gênero pe...

Cláudia Laitano -

Coluna

Pedro Gonzaga: Noite

A crônica é um gênero inegavelmente diurno. Chega com o jornal. Se a perdemos no café da manhã, bebemo-la no intervalo do trabalho, no transporte público, no espaço compulsório de uma espera, quando m...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: O padrinho

Entrei na faculdade de Comunicação no tempo do Itamar, antes dos efeitos econômicos do Plano Real. De meus colegas todos, apenas um tinha carro, um fusca, dos antigos, não o modelo reeditado pelo quas...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: Os inimigos da poesia são

Tantos políticos, que transformam a língua em uma pasta amorfa, abatumada por promessas que não fermentam, há muito recoberta pelo glacê de caríssimas publicidades. Tantos amantes, que simulam um liri...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: A grande derrota

Em tempos olímpicos, diante de matérias que celebram os casos de superação, tendo a ser solidário com os totalmente derrotados, com os que nunca conseguirão se redimir, com os que estão na quinta Olim...

Coluna

Pedro Gonzaga: Inverno Portenho

Enquanto escrevo, chove em Buenos Aires. Em breve, será hora de voltar ao Brasil. Anos atrás, fiz as pazes com Porto Alegre ao me dar conta de que era, entre nossas capitais, a mais próxima daqui.

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Conzaga: O golpe do plano inclinado

Vocês já viram este desenho. No quadro da sala de aula, um bloco deslizava sobre um plano inclinado, que a bem da verdade mais parecia um rudimentar triângulo. Eu costumava animar a abstração com a ce...

Coluna

Pedro Gonzaga: os dois movimentos 

E porque já quisemos beber com Átila – nossos corpos ainda ferventes de sangue e suor –, e porque já experimentamos a paz de uma espreguiçadeira num jardim cultivado, e porque vivemos a euforia de nos...

Coluna

Pedro Gonzaga: o céu de cada dia

Numa entrevista, antes de se aposentar da literatura, Philip Roth disse não haver qualquer mistério em sua atividade: dessem-lhe tempo e condições de trabalho e haveria um novo romance. Como escritor,...

Coluna

Pedro Gonzaga: As mãos de meu pai

Por vezes, nas oficinas de escrita, peço aos participantes que usem seus bancos de dados pessoais para compor as personagens de seus contos, instigando-os a lembrar o modo como seus habitantes mais ín...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: 20 de maio

Era madrugada quando cheguei em casa, ainda morava com minha mãe. Sentei à mesa da cozinha, o corpo vagamente preso ao recente encontro amoroso, mais bem estaria na cama a recordar os deleites daquela...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: o dente amarelo

Nas ruas desertas do bairro da infância não havia ainda o risco das armas de fogo das movimentadas ruas do bairro da maturidade. Seria exagero falar em violência lírica, embora a arte há muito tenha c...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: permanência e evasão

Um pouco depois da esquina da Fernandes Vieira com a Osvaldo Aranha, a calçada tenta abrigar a um só tempo três camelôs, duas beatas, dois ciclistas, um garoto que chama para o bufê a quilo e tantas o...

Pedro Gonzaga -

Coluna

Pedro Gonzaga: em futuras espaçonaves

É noite, a viagem longa. Parece impossível dormir entre os solavancos da cabine e o tremeluzir de umas quantas estrelas vagas. Talvez nos ocorra lembrar da infância, dessas mesmas estrelas lá bonitas ...

Coluna

Pedro Gonzaga: In the mood

Somos uma espécie de estranhos sentimentos. Ou talvez estranha seja nossa tentativa de nomeá-los, como se, ao isolarmos cada emoção, pudéssemos evitar o contágio com os sentimentos vizinhos, num estra...

Coluna

Pedro Gonzaga: pranto suíço

Durante anos, o folclore familiar foi movido pelos apartamentos de Canela.

Coluna

Pedro Gonzaga: guerra e paz

No verão dos meus 18 anos, crente de que meu destino era ser um intelectual, impus-me dominar Guerra e Paz, supertrunfo das discussões literárias. Eu vinha lendo Kundera, Llosa, Kafka, García Marquez,...

Coluna

Pedro Gonzaga: o possível Gonzaga

Em um conto do Onetti, O Possível Baldi, uma das obras-primas do escritor uruguaio, um homem, depois de enxotar um sujeito que importunava uma mulher na rua, tem de lidar com a gratidão dela, e, entre...

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