Às 18h40min, em um horário no qual o centro de Vitória seria um formigueiro, com pessoas apressadas à espera de ônibus e motoristas impacientes no trânsito arrastado, as ruas estão quase desertas. Lojas e bares ficaram de grades cerradas, os ambulantes sumiram. Vez ou outra cruza um veículo do Exército, com militares armados. É o retrato de uma capital que se tornou refém de uma onda de violência, com saques e dezenas de assassinatos, gerada a partir de uma greve da Polícia Militar que já dura cinco dias.
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