O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica nesta sexta-feira (31) na qual inclui pessoas com comorbidades nos grupos prioritários de reforço com a vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19. A decisão está baseada na disponibilidade de doses do imunizante e em recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A nota estabelece uma lista com 21 comorbidades (veja abaixo). Pessoas com mais de 12 anos e com alguma dessas doenças podem tomar a vacina bivalente. É necessário ter recebido ao menos duas doses monovalentes contra o coronavírus. O intervalo mínimo é de quatro meses desde a última dose.
Não é necessário comprovar a comorbidade, segundo o Ministério da Saúde, “sendo apenas suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada”, completa o documento. Cerca de 9,1 milhões de pessoas se enquadram na população com comorbidades.
Ainda conforme a pasta, quase sete milhões de doses do imunizante bivalente da Pfizer já foram aplicadas no Brasil desde o início da vacinação de reforço, em fevereiro.
No Rio Grande do Sul, a recomendação atualizada deve ser publicada na segunda-feira (3), conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Lista de comorbidades
- Diabetes mellitus
- Pneumopatias crônicas graves
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
- Hipertensão arterial estágio 3
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
- Insuficiência cardíaca (IC)
- Cor-pulmonal e Hipertensão pulmonar
- Cardiopatia hipertensiva
- Síndromes coronarianas
- Valvopatias
- Miocardiopatias e Pericardiopatias
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
- Arritmias cardíacas
- Cardiopatias congênita no adulto
- Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
- Doença renal crônica
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
- Obesidade mórbida
- Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
- Doença hepática crônica