Indicado para o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno negou que o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha priorizado o DEM na escolha dos ministros do seu governo. Até agora, três dos dez ministros indicados são do partido (veja lista ao final).
—Isso do DEM é mera circunstância. Não é nada que o comprometa. Ele tem escolhido por bancada e não por partido — disse Heleno ao chegar na manhã desta quarta ao apartamento funcional do presidente eleito em Brasília.
— O próprio Bolsonaro caracterizou como algo não planejado ser do DEM. Aconteceu — completou o general.
Os deputados do DEM que vão integrar o novo governo são Onyx Lorenzoni (RS), que comandará a Casa Civil, Tereza Cristina (MS), indicada para a pasta da Agricultura, e Luiz Henrique Mandetta (MS), que vai assumir o Ministério da Saúde.
De acordo com o general, a expectativa é de que a equipe ministerial esteja toda definida após Bolsonaro fazer a cirurgia que retirará a bolsa de colostomia, revista para ocorrer no dia 12 de dezembro.
— Mas essa é uma decisão dele e há muitas condicionantes (relativas à definição dos nomes para as funções). A gente não fica pressionando para nomear. Ele tem o tempo dele e faz as coisas no tempo dele — disse Heleno.
Os 10 ministros confirmados no futuro governo:
- Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
- Paulo Guedes (Economia)
- General Augusto Heleno (Segurança Institucional)
- Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
- Sérgio Moro (Justiça)
- Tereza Cristina (Agricultura)
- General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
- Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
- Wagner Rosário (Transparência e CGU)
- Luiz Henrique Mandetta (Saúde)