
Os primeiros dias de horário eleitoral tiveram como manifestação mais forte, em tom de embate, a fala do ex-prefeito Daniel Guerra (Republicanos), que ocupou o espaço dos candidatos Júlio Freitas e Chico Guerra. Ele falou do impeachment, que chamou de farsa. E a Câmara de Vereadores foi classificada como uma das mais improdutivas que Caxias já viu.
No jingle de Adiló Didomenico e Paula Ioris (PSDB) percebe-se uma resposta ao que se imaginava que viria dos representantes do governo cassado. E Edson Néspolo (PDT) também mandou recado, dizendo que um prefeito não pode se fechar no gabinete.
Alguns candidatos já falam em propostas e assim vão surgindo os primeiros compromissos com o eleitor.
Pepe Vargas (PT), no horário eleitoral, garantiu vagas para todas as crianças perto de suas casas.
– Vamos garantir creche para crianças de famílias que não podem pagar escolas particulares e vamos garantir vagas para todas as crianças da educação infantil e do ensino fundamental próximo de suas residências – afirmou na segunda-feira (12).
Néspolo também falou em comprar vagas nas escolinhas particulares e ocupar prédios que podem ser aproveitados para creches.
Freitas não abordou o assunto no programa eleitoral, mas diz nas redes sociais que uma das prioridades de seu governo é a educação. E promete ampliar o atendimento em turno integral em escolas do município e implantar um sistema integrado de informações na rede municipal de ensino. Em 2016, Daniel Guerra prometeu escolas verticais para resolver o déficit nas vagas de educação infantil. Freitas não fala sobre isso, mas em "construir equipamentos escolares, especialmente de educação infantil".
Carlos Búrigo (MDB), em contato com eleitores, na segunda-feira, falou em descentralizar e ampliar o número de áreas de lazer pelos bairros da cidade.
Marcelo Slaviero (NOVO) afirma que vai cortar 25% das secretarias e 50% do imposto sobre serviços.
É importante ficar atento para cobrar depois.




