Motoristas que precisam acessar o trecho urbano da Rota do Sol a partir da ERS-122, em Caxias do Sul, vão ter de aguardar mais pela construção de uma alça que deve eliminar um dos principais gargalos rodoviários da Serra. A empresa responsável pela obra já está contratada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). As máquinas, porém, não chegaram a trabalhar porque uma série de decretos assinados pelo governador Eduardo Leite (PSDB) ao assumir o cargo determinaram a contenção de gastos em todos os setores da administração.
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— Já tínhamos dados a ordem de início e tivemos de dar ordem de paralisação — revela o diretor técnico da EGR, Milton Cypel.
A construção da alça depende agora de sinal verde da Secretaria da Fazenda, que analisa as despesas previstas de todos os projetos do Estado e autoriza a execução caso a caso. A documentação relativa à ligação entre a ERS-122 e a Rota do Sol foi encaminhada na última sexta-feira (1).
Segundo Cypel, a Fazenda já liberou de 10% a 15% das demandas da EGR, mas ainda não há previsão de quando as obras da alça podem começar.
— Essa obra inevitavelmente vai acontecer porque já está contratada, mas depende de uma organização dentro da Secretaria da Fazenda, já que eles estão chegando agora — acredita Cypel.
A obra está orçada em R$ 1,8 milhão e a previsão é que o trabalho dure cerca de 90 dias. Atualmente, quem segue de Flores da Cunha para Farroupilha e Porto Alegre precisa passar por baixo do viaduto do trecho urbano da Rota do Sol, próximo à Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca). Em seguida, é preciso contornar uma rotatória e acessar a Rota do Sol. Com a alça, será possível sair da ERS-122 e acessar diretamente a rodovia em direção a Farroupilha.
