Uma consulta de 40 minutos com o mastologista Ricardo Boff esclareceu a primeira parte da cirurgia de mama. A segunda vai acontecer nesta terça-feira, com o doutor Felipe Zanol Sauer, responsável pela reconstrução das mamas.
Leia mais
Em busca de justificativas
Ingredientes básicos para recomeçar a luta contra o câncer
A volta do câncer
Há notícias boas e ruins sobre a segunda retirada do câncer. A boa é de que o estágio é inicial (1) e não é o mesmo tipo de câncer do anterior – o mastologista avalia isso como um ponto positivo e não significa que o tratamento não tenha feito o efeito necessário. Ele também sinalizou para a possibilidade de ser menos agressivo que o anterior.
A ruim é encarar um procedimento de grande porte de recuperação complicada. Segundo ele, esse tipo de situação (de voltar sete meses após o fim do tratamento e dois anos após a cirurgia) acontece em cerca de 10 a 15% dos casos. Estou entre eles. Ter o histórico da minha mãe com câncer de mama conta muito. Portanto, quem tem ou teve a mãe com esse problema, controle desde cedo. A chance de ter mais anos de vida é bem maior.
Nesta terça, consulto com o médico também mastologista Felipe Sauer. Ele vai reconstruir as mamas e me dizer se vai ser possível recolocar as próteses imediatamente ou se vou precisar usar o expansor na mama esquerda. Além disso, é preciso encaminhar o pedido via plano de saúde (Unimed) e aguardar a liberação das próteses.
A princípio, a cirurgia está marcada para quarta-feira da semana que vem. Estou mais confiante e a energia vem e volta, de acordo com o momento. Tempo de recuperação pós-cirurgia: 30 dias.
– Não vou abrir mão disso – destacou Boff.
Haja paciência para ficar todo este tempo limitada a várias coisas.