Após o empate em 2 a 2 contra o Cuiabá na estreia na Série A, o auxiliar-técnico Eduardo Barros concedeu entrevista coletiva. O técnico Marquinhos Santos se recupera da covid-19 e não viajou ao Mato Grosso. Em uma frase, o comandante alviverde deste jogo resumiu os erros que o levaram ao Juventude sofrer a igualdade na reta final da partida e deixar escapar dois pontos, mas também valorizou o ponto conquistado.
— A margem de erro na Série A tem de ser mínima — resumiu Barros, expondo, no entanto, contentamento com situações da partida:
— Vir a Cuiabá na estreia, ter personalidade de reverter um resultado. Sair com um ponto, é ponto conquistado.
No entanto, o auxiliar ressaltou o poder de reação do Juventude. O time alviverde saiu perdendo, mas conseguiu a virada ainda mesmo no primeiro tempo.
— Na minha opinião, a equipe estava melhor que o adversário no primeiro tempo e sofre um gol no momento que poderíamos ter estruturado melhor a linha de marcação. Nós sabíamos que a jogada um contra um era um perigo do Cuiabá. Em contrapartida, a equipe não abateu e merecidamente conseguiu a virada — afirmou Barros.
O lateral-esquerdo Alyson demonstrou sinais de cansaço no segundo tempo e só foi substituído depois do gol do Cuiabá. Gol que foi exatamente nas costas do jogador alviverde. Barros explicou os motivos da demora para modificar o time nesta situação.
— O Alyson perdeu alguma sessões de treinamento, porque após o jogo-treino contra o São José-PoA, ele sentiu um leve desconforto muscular. Hoje, ele é o titular da posição e fez muitas funções positivas ao longo do jogo. Eu concordo que tecnicamente, num lance ou outro, no segundo tempo, não foi só dele e sim coletivamente. Por uma infelicidade, acaba acontecendo no setor dele, mas não podemos responsabilizar ele. A gente sofre o gol quando está com um jogador a menos — finalizou.