Jogadores do Juventude falam em adaptação nas adversidades após nova derrota fora de casa

A segunda derrota seguida fora de casa tirou o Juventude da liderança do Grupo 7 da Série D. Além de trazer mais responsabilidade para a próxima partida, domingo, às 15h30min, no Jaconi, contra o Villa Nova-MG, o confronto no interior paulista serviu como lição. Uma nova prova de que o time de Lisca precisará se adaptar a outras realidades se quiser alcançar o acesso para a Terceira Divisão.

Assim como havia acontecido diante do próprio Villa Nova, no interior mineiro, a equipe alviverde sofreu com o gramado ruim. Teve dificuldades para levar a bola da defesa para o ataque com consistência, e acabou sucumbindo na segunda etapa, perdendo por 2 a 0.

- Sentimos muita dificuldade para jogar. A bola não passava pelo meio-campo, só ligação direta e chutões. O jogo não andou. Mas, não podemos ficar pensando só no gramado ruim. Temos que achar uma fórmula para pontuar fora de casa - resume o lateral-direito Murilo.

A situação é preocupante. Tanto que o treinador e os jogadores fizeram questão de falar sobre a necessidade de uma mudança de postura para os próximos jogos longe de casa. E o problema não se restringe ao jogo diante do Marcílio Dias, o último como visitante na primeira fase. Ele se agigante, especialmente quando se projeta uma classificação para a próxima fase.

No mata-mata, o Juventude não poderá cometer o mesmo erro dos anos anteriores, quando perdeu a vaga para Mirassol e Cianorte, principalmente porque não conseguiu repetir longe de casa o mesmo desempenho apresentado no Jaconi. Foi derrotado como visitante e acabou não conseguindo avançar na competição.

- Precisamos nos adaptar melhor ao gramado ruins, a cada tipo de jogo. Do contrário, sempre vamos encontrar dificuldades quando saímos de casa. Além disso, temos de nos impor mais nesses confrontos. Contra a Penapolense, o campo permitia um jogo melhor e conseguimos vencer - alerta o capitão Rafael Pereira.