Antes de o governador Eduardo Leite ocupar a tribuna, na 29ª Mercopar - Feira de Inovação Industrial, quem discursou foi o presidente do Sistema Fiergs e do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS, Gilberto Porcello Petry. Vestindo um terno xadrez, Petry, fez questão de agradecer ao governador pela forma como ele repensou a condução das atividades produtivas em meio à pandemia.
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Petry disse que estava nos Estados Unidos, com o presidente Jair Bolsonaro, em março, quando a pandemia começava a espalhar-se pelas Américas. No dia 12, desceu no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre e, à noite, foi assistir ao Gre-Nal, o último a ser realizado com torcida neste ano. Quatro dias depois, foi fazer seu exame para saber se havia contraído a covid e, felizmente, o exame deu negativo. Dias depois, conta Petry, o governador Eduardo Leite teve de tomar uma decisão e acabou emitindo um decreto, que chamou de "longo e forte", e então as empresas paralisaram.
— Eu liguei pra ele, temendo a situação, e expliquei que a indústria não gera aglomerações. A única que teria problema seria o setor de calçados, pois os trabalhadores ficam muito próximos. Mas nesse caso, era definir por um protocolo específico. Depois de quatro dias, o governador emitiu um novo decreto em que liberava as atividades das empresas, dentro dos protocolos de distanciamento. Felizmente, o governador viu o problema das empresas e liberou suas atividades.