Peru, chester, bruster e fiesta, aves protagonistas da ceia de Natal, chegaram mais caros às gôndolas este ano e, consequentemente, à mesa do consumidor. O peru custa cerca de R$ 13 o quilo. Ou seja, dependendo do tamanho da família, é possível desembolsar mais de R$ 50 só com a ave de quatro quilos.
A principal causa é o aumento do preço do milho e da soja, utilizados na alimentação dos animais. Mesmo com valores até 15% mais vitaminados do que no ano passado, o cliente deve absorver o aumento para não abrir mão da tradição.
Com a alta no custo de produção, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) acredita que as aves temperadas devem apresentar valores entre 10% e 15% acima dos verificados no ano passado. O diretor executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, ressalta que 70% do custo da produção de aves é a ração, por isso o impacto no valor final do produto.
- O setor tem tido cuidado em equilibrar oferta e demanda. O aumento no valor da produção gera um impacto, e o produtor não tem outra alternativa a não ser repassar no preço - explica.
Sustenta a tese de que o consumidor não deixará de comprar as aves especiais para a refeição natalina a estimativa turbinada da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas): os supermercados gaúchos deverão faturar R$ 25 milhões somente com a venda de peru, chester e outras aves.
No Pioneiro desta quarta-feira, veja o ranking do que não pode faltar na ceia
Ceia de Natal
Aumento dos produtos como milho e soja, utilizados na ração, elevou preços das aves especiais
Mesmo com valores até 15% mais vitaminados do que no ano passado, o cliente deve absorver o aumento para não abrir mão da tradição
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