Depois que Eduardo Coutinho levou o documentário tradicional ao limite com seus filmes "de entrevista" radicais (Santo forte, sobretudo), o cinema brasileiro de não ficção ultrapassou a fronteira do real, aventurando-se em exercícios marcados pelo hibridismo. Vimos pessoas reencenando suas próprias vidas (em O céu sobre os ombros), dramas construídos com imagens documentais (Viajo porque preciso, volto porque te amo) e até realidades recriadas a partir de preceitos da ficção científica (Branco sai, preto fica), entre outras propostas.
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