A arte a serviço da vida. A inscrição tão bonita que estampa camisetas da galera da Varsóvia Educação e Cultura, realizadora do Festival Especial em Caxias, também resume muito bem as intenções da iniciativa que leva a vivência artística para dentro de instituições como a Apae, o Centro Dia e a Escola João Patraviera. Trata-se de uma programação que toca vidas, que muda cenários, que abre horizontes, que espalha esperança.
O Festival Especial ajuda a desvendar os valores mais raros presentes na música, no teatro, na dança, no cinema, etc. O clima contagiante que embeleza o clique da fotógrafa Jéssica Drew, registrado durante atividade nesta segunda (10), deixa isso bem claro. A iniciativa reforça o papel inclusivo da arte ao mesmo tempo que revela a cultura (setor historicamente atacado de "não prioritário") como agente modificador da realidade.
A quarta edição do Festival Especial foi viabilizada por meio do Pro-Cultura RS FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A programação encerrou neste segunda, com um desfile de moda protagonizado por alunos da Apae e pelo grupo Médicos do Sorriso. Ao longo de uma semana, dezenas de pessoas com deficiência intelectual e múltipla participaram do pulsar da vida cultural da cidade. Contribuíram nessa batida artistas cheios de sensibilidade como Yangos, CCOMA, Chiquinho Divilas, Requebra Espeço de Dança, Odelta Simonetti e Nicolle Santos.
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