Técnica é tudo. Ou a totalidade do gesto mínimo. Quase o tao, caminho intuitivo que os orientais ensinam ao mundo. Para o japonês Shingo Sato, a técnica é o princípio da expansão da criatividade, da reconstrução transformacional.Desde segunda ele está no Campus 8 da UCS. O curso segue até amanhã. As provocações, não.
– No mundo todo, há modelistas que trabalham só com o computador, não tocam os tecidos – diz.
Exercitando o que chama de modelagem criativa, Sato, 56 anos, une experiência de estilista e professor. Passou por Paris e Milão. Atualmente vive no Japão. Circula pelo mundo, ensinando em sete idiomas. Mas o resumo e desafio é sempre o mesmo em qualquer língua: criatividade.
– O Brasil tem uma mentalidade muito industrial no mundo da moda. As técnicas são convencionais, falta vanguarda. E, no mundo todo, os jovens precisam de mais espaço – reflete.