Nivaldo Pereira
Espiando o fino aro luminoso da Lua nova, penso no papel único desse astro em nosso imaginário. Talvez a Lua, lume soberano nas noites escuras dos tempos primitivos, seja a mãe de todas as histórias, desde aquelas contadas em família ao pé do fogo às nossas próprias memórias. Regente do signo de Câncer, a Lua astrológica se associa a isso mesmo: mãe e vínculo afetivo, casa e nutrição, memória e ancestralidade. É o feminino primordial em nós, nossa âncora para existir. Falando em histórias, João e Maria, um dos mais conhecidos contos de fadas, aborda temas lunares e pode ser lido como uma jornada de cura do feminino.
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