Recém empossado, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, já mostrou serviço. Mesmo que não fosse sua intenção intervir no processo sobre o presidente Michel Temer, o agora ex-diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, havia perdido a credibilidade interna e externa para comandar a instituição que vem desvendando a maior teia de corrupção da história brasileira. Ao agir rápido na troca de comando – ressalve-se que com o evidente endosso do Planalto –, o responsável pela pasta recém-criada recolocou a instituição na sua trajetória, evitando desvios de foco e desgastes. Esse é o desejo de grande parcela da sociedade, preocupada em assegurar autonomia a um organismo que desempenha papel relevante no combate à criminalidade, incluindo casos relacionados à corrupção.
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