O comportamento dos "amigos" no Facebook beira a total desconexão com toda e qualquer forma de convívio. É fato. Ainda outro dia, quando esses laços precisavam de palavras mais depuradas que dedilhadas furiosamente – até sobre os volantes em rodovias –, um comentário motivador ou algo essencialmente inspirador era capaz de nos dizer (e ainda diz), com poucos GB, muito mais que inventários de arquivos cada vez mais abjetos. E, alguma dúvida sobre o que fazemos com as propagandas que entopem nossas caixas de correspondências ali no portão? Pois bem, ao fim e ao cabo de uma avalanche de marketing e "informações" digitais (ou de uma usina de fake news, como quiser), que, ideologicamente tinham o mesmo destino daquele nosso lixo físico, Zuckerberg deu uma guinada em seu império – o que demorou.
- Mais sobre:
- artigos