Em cada escândalo político noticiado, evidencia-se que o protagonista servia, não somente ao seu interesse particular, mas também, a outros atores externos, frequentemente empresários ou organizações. Ou seja, o poder e a autonomia política usada para algo estranho a ela. Essa lógica permanece a mesma quando vêm à tona novos escândalos. Uma barreira instransponível nos separa daquilo que deveríamos receber, como dever do Estado e seus agentes, daquilo que recebemos. O que era para ser algo natural esperar, se tornou utópico, idealizado apenas na mente de quem ainda tem esperança em uma virada moral. Enquanto isso, servimos àqueles que se servem de nós e que, ao mesmo tempo, servem a terceiros.
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