A aceitação social de mudança são aceitáveis, quando são tão somente cumpridas pelos "outros", qualquer mudança pode ser rechaçada principalmente por quem mais clama por ela. Cobramos mudanças das políticas públicas, mas as estruturas viciadas de nossa democracia real (não vivemos numa democracia em sua essência) não permitem qualquer mudança de rumo. Utilizamos discursos que parecem poesias, que nos orgulham da própria capacidade, oratórias que enaltecem o ego. Penso que os discursos estão bem distante das atitudes (parece bordão de cordel), tanto nas esferas pública, quanto na privada. Somos referência para a alteridade, a retórica nos credencia como representantes de consensos, mas nossas atitudes são tão individualistas e egocêntricas que enganam a nós mesmos.
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