O historiado italiano Guglielmo Ferrero, escreveu em seu livro O Poder, sobre o medo paranoico que sofrem os ditadores. Contou que em pleno regime fascista, certo dia foi convocado pelo prefeito de Florença, em outros encontros risonho e gentil, agora com semblante negro e inquisitorial, lhe entregou uma carta de Benito Mussolini que entre outras admoestações dizia: "Lembro ao Signore Ferrero que a Revolução Francesa tratava seus inimigos de maneira muito diferente". Ao sair do Palácio Riccardi, Ferrero se perguntou que crime tinha cometido para que o ditador poderoso lhe mostrasse a guilhotina como término de sua carreira.
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