O Brasil e o Rio Grande do Sul possuem lugares, instituições e gente de Primeiro Mundo. São setores, indústrias e centros de pesquisas com empreendedores, trabalhadores, técnicos e professores de dar orgulho. Temos também uma penca de jovens profissionais com ideais. Isso é algo concreto que vejo todos os dias. Muitos já estão trabalhando e seguido assistimos a eles na mídia, dando entrevistas como delegados, promotores, professores, cientistas e até músicos. Eu acredito imensamente nesses jovens que carregam outros valores que não o da maioria dos nossos políticos e de muitos gestores públicos, de alma corrompida. A causa desses jovens é o Brasil, é o Rio Grande do Sul.
Também sinto orgulho de ter por aqui grandes empresários, que tocam empresas formidáveis, que podem ser transferidas para a Dinamarca ou a Suíça ou os Estados Unidos fazendo muito bonito. Acredito que alguns deles ainda possam fazer mais por seu entorno, enxergar mais ao lado. Ajudar mais. Com recursos e conselhos. Ser voluntário, abraçar e doar-se para um grande projeto. Isso faz bem.
É neste momento que vivemos, que um mutirão de gaúchos poderosos deveria pensar em como ajudar o Rio Grande do Sul, retribuindo um pouco daquilo que receberam. Lembro sempre dos americanos. Doadores que fundaram universidades e que ajudaram e ajudam a construir aquele grande país.
Também gaúchos nem tão poderosos assim poderiam colaborar em suas comunidades, entendendo que a sua casa não termina na porta e que segue pela rua e pela cidade. Ajudar na limpeza e ser voluntário em algum lugar já seria de bom tamanho. Aproximadamente 60% dos americanos são voluntários.
Entre tantas coisas muito boas do Rio Grande do Sul, faço questão de citar o Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Sinto-me um privilegiado em estar sendo tratado em um lugar avançado e inovador. Todos ali demonstram muito respeito e dedicação ao ser humano. Aliás, como é o comportamento do próprio Hospital de Clínicas.
Pensei em escrever este texto logo que acordei hoje pela manhã, quando constatei todas as coisas boas que estão por aqui, perto de nós e que não valorizamos devidamente. É um erro grave que estou tentando corrigir. E sem esquecer que elogiar faz bem.