A defesa do ex-deputado Diógenes Basegio nega que ele tenha utilizado uma casa de acolhimento, mantida em Passo Fundo, em troca de votos. O ex-deputado foi indiciado pela Polícia Federal por captação ilícita de votos e abuso de poder econômico.
O advogado Felipe de Oliveira disse que o local tinha por finalidade o acolhimento de pessoas de outras localidades que levavam parentes para realizarem tratamentos médicos e que nunca foi exigido qualquer contrapartida.
Oliveira afirmou que o indiciamento se constitui em mais uma violência praticada contra o ex-deputado. De acordo com a defesa, o indiciamento da PF ocorreu com base em afirmações mentirosas de um ex-assessor que, recentemente, ajuizou uma ação indenizatória contra Basegio, com base em notícias criadas pelo próprio ex-assessor.
As investigações apontaram que o acolhimento das pessoas na casa que era mantida por ele era uma forma de conquistar os votos dos eleitores. A polícia disse que ao menos 100 mil pessoas podem ter sido beneficiadas pela casa de apoio.
Foi constatado que elas recebiam material político e eram cadastradas. O caso foi encaminhado para a Justiça Eleitoral.
No fim do ano passado, Basegio teve o mandato cassado na Assembleia gaúcha por fraude em pagamentos de diárias e contratação de funcionários fantasmas.