A 1ª Vara da Justiça Federal de Santa Rosa, no Noroeste do Estado, condenou cinco pessoas acusadas de fraudar o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) com a finalidade de conceder benefício assistencial a brasileiros residentes na Argentina. Entre elas, estão uma ex-servidora da autarquia, um taxista e uma empresária. Os cinco réus foram condenados a penas de reclusão que variam de quatro anos e seis meses a 11 anos e três meses.
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com a ação contra cinco mulheres e um homem alegando que a ex-funcionária pública, quando ainda estava no cargo, teria se valido da posição para conceder indevidamente o Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social, conhecido como LOAS. Os fatos aconteceram entre 2006 e 2010.
Segundo o autor, ela inseria informações falsas no sistema. Os outros réus teriam a função de aliciar pessoas e preparar a documentação necessária para as inscrições junto à Seguridade Social, incluindo comprovantes de residência.