O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (7) o nome do economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central. A indicação recebeu 56 votos favoráveis e 13 contrários, a maior parte deles dos senadores de oposição que compunham a base do governo de Dilma Rousseff. Foi registrada uma abstenção.
Goldfajn foi sabatinado mais cedo na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde teve o nome aprovado, com 19 votos a favor e 8 contrários. Na oportunidade, o economista destacou que a política monetária, conduzida pelo BC, é complementar à política fiscal.
O economista sinalizou ainda o comprometimento do governo com a estabilidade fiscal para permitir a volta da confiança. Ao fim da sabatina, ele reafirmou que pretende atingir o centro da meta de inflação, hoje em 4,5%, em um horizonte não distante.
Goldfajn destacou também que a estratégia para fazer a dívida se estabilizar tem a ver com vários componentes. Um deles é “enfatizar” as despesas, que têm subido nos últimos anos. Deve-se considerar ainda, segundo ele, as receitas, as taxas de juros e o estoque da dívida, entre outras.