As forças sírias lançaram uma operação, nesta quinta-feira (2), na cidade de Homs, onde uma ONG afirma que o governo está tentando identificar os organizadores dos recentes protestos da minoria alauíta, do presidente deposto Bashar al-Assad.
"O Ministério do Interior, em cooperação com o Departamento de Operações Militares, está lançando uma extensa operação de rastreamento nos bairros da cidade de Homs", disse a agência de notícias estatal Sana, citando uma autoridade de segurança.
A agência disse que os alvos são "criminosos de guerra e pessoas envolvidas em crimes, que se recusaram a entregar suas armas e ir para centros de regulação", bem como "fugitivos da Justiça".
Desde que os rebeldes islamistas tomaram o poder em uma ofensiva relâmpago em dezembro, o governo de transição pediu aos recrutas e soldados que entregassem suas armas.
"O Ministério do Interior pede aos moradores dos bairros de Wadi al Dhahab e Akrama que não saiam às ruas, que permaneçam em suas casas e cooperem totalmente com nossas forças", disse o comunicado.
Rami Abdel Rahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse à AFP que ambos os distritos são de maioria alauíta, a comunidade do presidente deposto al-Assad.
Ele disse que a campanha tem como alvo as milícias próximas ao governo deposto, bem como os organizadores ou participantes dos protestos alauítas da semana passada, que o atual governo considerou "incitação contra" sua autoridade.
* AFP
