Umar Traore, chefe de gabinete de Assimi Goïta - presidente do governo de transição dominado pelos militares do Mali -, estava entre os quatro mortos em um ataque feito na terça-feira (18) perto da fronteira com a Mauritânia, de acordo com um comunicado presidencial.
Traore fazia parte da delegação que caiu em uma emboscada perto da cidade de Nara, em uma região assolada por ataques jihadistas.
As outras vítimas são um segurança, um empresário e seu motorista. Outro motorista está desaparecido.
Encarregada das "obras sociais do presidente", a delegação foi sondar poços para a população local.
Uma autoridade local alertou que a segurança nesta região piora a cada dia.
O Mali tem sido devastado pela propagação do jihadismo e todos os tipos de violência desde 2012, quando as rebeliões estouraram no norte do país.
Apesar da presença de forças internacionais, a violência se espalhou para o centro do país e para os países vizinhos - Burkina Faso e Níger.
A violência acompanha uma grave crise humanitária e política.
Devido à tomada de poder à força pelos coronéis em 2022, a França e seus aliados romperam relações e o país se aproximou da Rússia.
Sob pressão internacional, os coronéis prometeram entregar o poder aos civis até março de 2024.
* AFP