Duas pessoas morreram e outras seis ficaram feridas nesta segunda-feira (24) após um homem abrir fogo em uma escola de ensino médio em St. Louis, no Missouri, sul dos Estados Unidos. O atirador foi morto pela polícia após uma troca de tiros. Segundo um levantamento do Washington Post, esse foi o 33º massacre armado em escolas americanas registrado no ano.
O atirador não foi identificado, mas, de acordo com o chefe de polícia local, Michael Sack, tinha cerca de 20 anos. Testemunhas disseram que ele entrou na escola armado por volta das 9h (horário local) e começou a atirar. Alunos tentaram escapar com barricadas improvisadas ou através das janelas, para ir para fora do prédio.
À Associated Press, uma das estudantes afirmou que chegou a ficar cara a cara com o atirador antes da arma dele aparentemente travar e ela conseguir fugir. Outros dentro da escola disseram que ouviram o atirador declarar "vocês todos vão morrer."
De acordo com o chefe de polícia local, Michael Sack, as viaturas chegaram logo após o ocorrido e encontraram estudantes fugindo do prédio.
— É terrível pensar sobre isso. Aqui é um local seguro onde as crianças vão para aprender, crescer, se desenvolver, e algo assim acontece. É de partir o coração — disse Sack.
As vítimas foram identificadas como uma adolescente, que morreu no local, e uma segunda mulher, que foi levada a um hospital, mas não resistiu. Outros seis estudantes foram atingidos com estilhaços e balas.
Os alunos que fugiram do atentado encontraram seus pais em outra escola, a Gateway School. O prédio da escola foi inspecionado por agentes da SWAT.
Cristina Garmendia, madrasta de uma das alunas que frequentam a instituição, disse que recebeu uma mensagem da enteada por volta de 9h16 da manhã avisando sobre o tiroteio. Preocupada, Garmendia tentou ligar para o 911 (número de emergência nos EUA), já que os alunos da escola não estavam conseguindo avisar a polícia. Após 10 minutos, ela conseguiu contato com os policiais. (Com agências internacionais)