O comandante da nova junta militar de Burkina Faso, no poder desde o fim de janeiro, estabeleceu um período de transição de três anos antes do retorno à ordem constitucional e da convocação de eleições.
"A duração da transição foi fixada em 36 meses a partir da data da posse do presidente da transição", o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, afirma a "carta constitucional da transição" assinada pelo comandante militar.
Sandaogo derrubou o presidente eleito Roch Marc Christian Kaboré em 24 de janeiro e tomou posse como presidente em 16 de fevereiro. De acordo com a carta constitucional, nenhum membro do governo de transição poderá disputar as eleições presidenciais dentro de três anos.
A região do oeste da África foi cenário nos últimos meses de vários golpes militares, incluindo Burkina Faso, Mali e Guiné, além de uma tentativa frustrada em Guiné-Bissau.
* AFP