O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota, neste domingo (27), na qual afirma que o "governo brasileiro repudia veementemente o ataque a tiros ao helicóptero que transportava o presidente da Colômbia, Iván Duque". O ataque ocorreu na última sexta-feira (25), nas proximidades da cidade de Cúcuta, perto da fronteira com a Venezuela.
Além do líder colombiano, estavam no helicóptero os ministros da Defesa Nacional e do Interior e o governador do departamento do Norte de Santander. As autoridades colombianas saíram ilesas do atentado.
"O governo brasileiro reitera sua mais firme condenação a qualquer ato de violência e faz votos de que os responsáveis pela ameaça à vida do presidente Duque e demais autoridades, além da tripulação do helicóptero, sejam prontamente identificados e punidos", diz a nota.
O ataque também foi condenado pela ONU, Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina. "O secretário-geral das Nações Unidas se sente aliviado pelo fato de que a aeronave aterrissou sem problemas e não houve nem feridos, nem vítimas mortais", informou seu porta-voz, Stéphane Dujarric, em um comunicado neste sábado.
O governo colombiano ofereceu, neste sábado (26), US$ 795 mil dólares (cerca de R$ 3,9 milhões) de recompensa por informações que levem à captura dos responsáveis pelo ataque. O comandante geral da polícia, general Jorge Vargas, afirmou que os tiros partiram de um bairro na mesma cidade, próximo do aeroporto de onde decolou o helicóptero presidencial.
— Uma equipe de busca foi mobilizada no setor e foram encontrados dois fuzis: um AK-47, cujo número de registro está sendo investigado, e outro calibre 7,52 com a marca das Forças Armadas da Venezuela — detalhou Vargas.