Dirigentes reunidos na cúpula do G5 Sahel em Nouakchott, capital da Mauritânia, destacaram nesta terça-feira a necessidade de intensificar os esforços para combater a propagação do jihadismo e da violência na região.
"O Sahel exige uma atenção cada vez maior e coordenada dos Estados da região e da comunidade internacional para conter a espiral de violência", disse o chefe de estado mauritano, Mohamed Uld Sheikh El Ghazuani, nesta cúpula na qual seu país recebeu a presidência rotativa do G5 Sahel, ocupada anteriormente por Burkina Faso.
O grupo, composto também pelo Mali, Níger e Chade, realizou essa cúpula em um momento em que um forte crescimento do jihadismo e uma degradação muito séria da segurança são registrados no Sahel, aos quais se acrescenta uma série de desafios demográficos, econômicos e ambientais.
Do norte do Mali, a violência se espalhou pelo centro do país e pelos vizinhos Burkina Faso e Níger.
A violência jihadista, muitas vezes misturada com conflitos intercomunitários locais, matou cerca de 4.000 pessoas nesses três países em 2019, apesar da presença de forças africanas e internacionais.
* AFP