O duque de Liége Alberto II — rei que governou a Bélgica entre 1993 e 2013 e depois abdicou do trono — admitiu ser pai biológico de uma filha nascida fora do seu casamento após um exame de DNA. A informação partiu da imprensa britânica, que citou os advogados da majestade.
"Sua majestade o rei Alberto II tomou conhecimento dos resultados do exame de DNA realizado a pedido do Tribunal de Apelação de Bruxelas. As conclusões indicam que ele é o pai biológico da senhora Delphine Boël", afirma o comunicado dos seus advogados. O texto acrescenta que ele decidiu "acabar com esse doloroso processo de forma honrada e digna".
Delphine Boël, uma artista plástica de 51 anos, afirma que nasceu de um longo caso nas décadas de 1960 e 1970 entre sua mãe, Sibila de Sélys Longchamps, e Alberto, então príncipe herdeiro, casado desde 1959 com Paola Ruffo di Calabria.
Alberto — que é o pai do atual rei, Felipe — sempre negou essa paternidade. Ele só admitiu publicamente ter passado por uma crise conjugal com Paola na época do caso com Sibila.
Em 2013, após o fracasso de uma tentativa de conciliação, Delphine Boël decidiu levar o caso aos tribunais.