O líder opositor Juan Guaidó ironizou nesta quarta-feira a denúncia que o vincula à tentativa de golpe de estado contra o governo venezuelano em abril, mas destacou que permanecerá convocando os militares a romper com o presidente Nicolás Maduro.
"É a história de número N. A imprensa já perdeu a conta de quantas vezes me acusaram disso. Mas continuamos apelando à família militar, à Força Armada para que se coloque ao lado da Constituição", disse Guaidó a jornalistas.
O chefe do Parlamento, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, reagiu assim às declarações do ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, que o relacionou ao complô envolvendo militares da ativa e da reserva.
"Até quando, Guaidó? Até quando planejar assassinatos? Até quando buscar um banho de sangue? - perguntou Rodríguez ao chefe do Parlamento.
Guaidó, que chama a versão do governo de "novela", denunciou nesta quarta-feira que "um grupo de pessoas" à paisana "com armas de guerra interceptou" parte de sua equipe para "sequestrá-lo".
* AFP