O líder opositor e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, fez um discurso em uma rua de Caracas nesta quarta-feira (1º), diante de uma multidão de manifestantes, e prometeu seguir com ações diárias até a queda de Nicolás Maduro.
— Vamos seguir na ruas até conseguir a liberdade de toda a Venezuela — discursou.
Guaidó também falou que há planos de convocar paralisações escalonadas para os próximos dias, até "conseguir uma greve geral".
Guaidó se declarou presidente encarregado da Venezuela em janeiro, sob interpretação da Constituição de que Nicolás Maduro não é um presidente legítimo porque, segundo a oposição, houve fraude nas eleições de 2018.
Ele defendeu ainda que seu movimento é legítimo e que a única forma de ter golpe é prendendo ele:
— Na Venezuela, a única forma de ter golpe de Estado é que me prendam. E, pelo contrário, hoje os valentes militares e civis que dão um passo à frente estão com a nossa Constituição — disse.
Ele também ressaltou ter respaldo internacional e apoio de militares.
— Nunca retrocedemos. Já não só os soldados valentes de Cúcuta, os sargentos de Cotiza, agora temos aos militares de ontem em La Carlota — afirmou.
— A família militar sabe quem se esconde e quem dá as caras. Também sabe quem nos persegue e quem nos apoia. Se o regime acreditava que havíamos chegado ao máximo de pressão, se equivocaram — defendeu.