O presidente americano, Donald Trump, defendeu, nesta sexta-feira (23), sua proposta de armar alguns professores, enquanto o governador da Flórida revelou um plano de ação contra os ataques a tiros em escolas, que inclui mobilizar oficiais armados nas instituições educacionais.
Em um discurso perto de Washington, Trump também pediu que os compradores de armas passem por controles de antecedentes mais estritos e criticou o policial Scot Peterson que, apesar de estar na escola de Parkland, aparentemente não reagiu para conter o ataque.
— Quando chegou o momento de fazer alguma coisa, não teve coragem, ou alguma coisa aconteceu (...) Mas certamente fez um trabalho pobre. Não há dúvidas disso — disse o presidente americano.
Enquanto isso, o governador da Flórida, Rick Scott, anunciou um plano para combater o problema dos ataques a tiros em escolas, que inclui mobilizar um oficial armado em cada uma das instituições públicas do Estado. Scott também propôs aumentar de 18 para 21 anos a idade legal para comprar armas na Flórida, além de medidas mais rígidas para evitar que pessoas instáveis psicologicamente tenham acesso aos objetos.
Após reunião com familiares e sobreviventes de ataques a tiros, Trump disse que estudaria a ideia de armar os professores.
— Talvez 10% ou 20% do número de professores. (...) não todos eles, mas seriam muitos — afirmou. — O mais bonito é que portariam a arma escondida — continuou.
Referindo-se a Nikolas Cruz, o jovem de 19 anos que cometeu o massacre na escola Marjory Stoneman Douglas, Trump disse que "um professor armado o teria crivado antes que ele entendesse o que estava acontecendo".