Com a passagem do furacão Irma, que deixou até agora 17 mortos com rajadas de vento de 300 km/h, países europeus se mobilizam para auxiliar as ilhas do Caribe que ficaram destruídas. Só nas Antilhas Francesas, o custo dos danos pode ser muito superior a 200 milhões de euros, afirmou o CCR, o instituto de resseguros públicos da França, especializado em catástrofes naturais.
A missão brasileira no Haiti, que encerrou oficialmente a missão em 30 de agosto, foi autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a ficar no local para ajudar os habitantes.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro acompanha com atenção as notícias sobre a passagem do furacão Irma e reafirma solidariedade ao povo e ao governo do Haiti.
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O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, descreveu o desastre como "inimaginável e sem precedentes". A França tenta estabelecer uma ponte aérea para levar ajuda às ilhas afetadas e evacuar os feridos, explicou a ministra francesa de Ultramar, Annick Girardin, que chegou na quinta-feira (7) juntamente com 150 socorristas a Guadalupe, que serve como base de operações.
Enquanto isso, o Reino Unido desbloqueou 35 milhões de euros e enviou dois navios militares para auxiliar.
O rei da Holanda Willem-Alexander deve viajar no domingo (10) com o ministro do Interior, Ronald Plasterk, para a ilha de Curaçao a fim de acompanhar as operações.
A passagem do Irma destruiu grande parte de algumas ilhas caribenhas. As ilhas de Saint-Martin e de Barbuda estão quase totalmente destruídas, afirmam autoridades – a segunda chegou a ter 90% das casas danificadas.
Agora, o furacão Irma se dirige para Cuba e Estados Unidos.