Pelo menos 17 mortes foram confirmadas no grande incêndio que atingiu um prédio residencial no oeste de Londres, conforme um balanço divulgado pela polícia na manhã desta quinta-feira (15). Até o momento, a polícia não encontrou indícios de que o fogo tenha sido provocado por uma ação terrorista.
O incêndio começou na madrugada da quarta-feira (hora local). Há ainda 37 pessoas hospitalizadas, 17 delas em estado grave, afirmou a polícia pelo Twitter. O chefe da polícia metropolitana, Met Stuart Cundy, disse ao jornal The Guardian, que não é possível determinar o número de pessoas desaparecidas.
Além disso, Cundy afirmou que as autoridades estão focadas na localização dos moradores e que não há nada que sugira que o fogo tenha relação com o terrorismo.
Leia mais:
Revestimento de fachada pode ter acelerado incêndio em prédio em Londres
Sobreviventes de incêndio em Londres relatam momentos de desespero
O que se sabe do incêndio no prédio residencial em Londres
A comissária do Corpo de Bombeiros de Londres, Dany Cotton, disse que há um "número desconhecido" de pessoas na Grenfell Tower, mas que as equipes não esperam encontrar mais nenhum sobrevivente, de acordo com a imprensa local.
– Tragicamente, agora não esperamos achar mais ninguém com vida. A severidade e o calor do fogo significariam um milagre absoluto para qualquer um que estivesse vivo – comentou ela à rede Sky News.
O edifício, construído em 1974, em North Kensigton, fica a 2,7 km da residência do príncipe Willian e da sua mulher, Kate Middleton. Nesta manhã, a primeira-ministra britânica, Theresa May, visitou a Grenfell Tower, que passou por uma reforma em 2016.