Um peronista opositor à presidente argentina Cristina Kirchner venceu as eleições para governador de Córdoba, o kircherismo venceu em La Rioja, e a prefeitura de Buenos Aires será decidida no segundo turno entre os dois candidatos da direita, de acordo com os resultados divulgados nesta segunda-feira.
A oposição conseguiu no domingo importantes resultados em Córdoba e em Buenos Aires, onde a direita teve uma vitória arrasadora e o atual prefeito e candidato presidencial Mauricio Macri (PRO, direita) recebeu um forte apoio para as eleições gerais de 25 de outubro.
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Macri é o aspirante opositor melhor posicionado para as presidenciais, apesar de Daniel Scioli, governador da província de Buenos Aires - vizinha à capital - e candidato da presidente Kirchner se manter no primeiro lugar nas intenções de voto, segundo pesquisas.
Horacio Rodríguez Larreta, o candidato de Macri para sucedê-lo na prefeitura, foi o mais votado, com 45,5% dos votos, seguido do economista Martín Lousteau, da Energia Cidadã Organizada (ECO, centro-direita), com 25,5%, enquanto que o kirchnerista Mariano Recalde conseguiu o terceiro lugar, com 21,9%.
A prefeitura será definida no segundo turno, em 19 de julho.
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Quase nunca na história o peronismo conseguiu assumir a capital. Mas o comportamento dos portenhos nas urnas não é necessariamente um indicador do que ocorrerá em nível nacional nas presidenciais.
- Acredito que não há um vínculo direto entre o resultado na Capital e nas presidenciais. Apenas, eventualmente, um clima vitorioso, mas isso dura uma ou duas semanas - advertiu Videla.
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Quase 40% do eleitorado do país está na província de Buenos Aires, próxima à capital e reduto peronista.
Nas presidenciais, o candidato governista Daniel Scioli lidera as intenções de voto cm 34,9%, contra 26,3% de Macri, segundo a última pesquisa de Management & Fit.
Os portenhos votarão pela primeira vez com a Cédula Única Eletrônica.
*AFP
Argentina
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